Uma raça em extinção
Caminhando pela cidade, observo situações que me leva a repensar o homem como ser dotado de inteligência. Quando vejo pessoas andando fora da calçada, disputando o asfalto com os veículos, acreditando que a obrigação de parar e ceder a passagem é do veículo, não tomando o cuidado de sequer olhar para trás. Tais pessoas estão transferindo para terceiros uma responsabilidade básica, a da autopreservação. Esquecem que a vida é uma só, e, caso o motorista seja imprudente, o resultado dessa falta de ação pode ser fatal.
Também vejo adultos caminhando na calçada com crianças, de mãos soltas, em ruas de intenso movimento. As vezes, as crianças desatam a correr, e quando o adulto percebe, corre atrás. É o que chamamos dar uma chance para o azar.
Será que estamos perdendo o instinto básico de sobrevivência, aquele que nos alerta sobre os perigos ou estamos perdendo a inteligência, devido à alimentação industrial que, cada vez mais, consumimos.