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A política externa norte americana

16-02-2011 08:01

A política externa norte-americana

A emergência de uma força política fora do eixo europeu foi uma das principais modificações no cenário político do século XX. Até 1940, os Estados Unidos praticavam uma política isolacionista. Durante a

Segunda Guerra, eles configuraram-se como potência militar, política, econômica, inaugurando uma nova fase. Representando e liderando o bloco ocidental, aliaram-se à Europa para fazer frente à ameaça comunista, liderada pela URSS, a potência do bloco oriental.

A política externa norte americana, já de caráter intervencionista e conseqüentemente imperialista, não podia deixar ascender um opositor de tal magnitude, com ideologia contrária à sua. Frente a esta incompatibilidade

ideológica e de objetivos entre os dois lados, iniciou-se o conflito da Guerra Fria. A bipolaridade, capitalismo versus comunismo, manteve-se por quase quatro décadas.

Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, tem início de uma nova fase, dando lugar à supremacia do capital, com maior participação de atores privados e transnacionais no Sistema Internacional, mediados por organizações internacionais e relações diplomáticas entre os Estados, assim como pela disseminação da cooperação e dos valores associados à democracia e à liberdade econômica.

Com respeito à América Latina, depois da Segunda Guerra a política externa dos EUA foi orientada pela despreocupação. Contudo, sem deixar de monitorar todos os governos da região, no sentido de frear possíveis regimes que promovessem reformas sociais ou mudanças na relação de subserviência aos americanos

 

As relações entre Brasil e Estados Unidos estão entre as mais antigas do continente americano. Existe uma antiga e extensa relação comercial. As trocas são especialmente importantes para o Brasil. Afinal, o mercado americano é o principal comprador de produtos e serviços brasileiros no exterior, a despeito do crescimento de outras nações como destino das exportações nacionais.